A eleição da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil), que costuma ter a voltagem de um convescote de bacharéis, virou caso de polícia e uma disputa partidária supostamente entre esquerdistas e conservadores.
A disputa foi parar na polícia porque o pré-candidato Alberto Toron pediu a apuração de quem disparou uma série de e-mails em que é acusado de usar o mensalão para aparecer na mídia e diz que ele vai utilizar a ordem para legalizar a maconha. Toron considera as mensagens difamatórias --o que é crime.
A OAB-SP é a maior seção do país. Tem 260 mil advogados ativos e uma receita anual de R$ 300 milhões, similar ao orçamento de Jaú (SP), cidade de 120 mil habitantes. A eleição é em novembro.